Nesta quarta-feira (24), durante um julgamento, o juiz Lord Braid determinou que o governo escocês agiu contra a Constituição quando tornou os serviços religiosos um crime durante o bloqueio da pandemia.
Os líderes da Igreja da Escócia estão comemorando a abertura das casas de oração depois de terem sofrido com as restrições impostas pela Escócia. A ação foi movida por 27 líderes de diferentes denominações, entre elas a Igreja da Escócia e mais outras várias igrejas independentes.
Agora os cultos vão poder continuar normalmente no país, como no resto do Reino Unido, durante o bloqueio atual.
Braid, disse que as regras escocesas feriam o Artigo 9 da Convenção Europeia de Direitos Humanos e disse que teria um efeito catastrófico sobre os cidadãos que têm suas crenças religiosas.
“Vai além da mera perda de companheirismo e da impossibilidade de ir a um clube de almoço. O fato de os regulamentos serem respaldados por sanções criminais também é uma consideração relevante”, disse o juiz.
Além disso, Brad disse que a adoração online não podia ser considerada uma adoração real, e que os ministros escoceses não podiam ditar tal regra aos líderes religiosos.
Os líderes das igrejas comemoraram a decisão, entre eles o Rev. Dr. William Philip, ministro sênior da Igreja Tron em Glasgow, participante da ação, disse que reconhecer o trabalho da igreja na comunidade é essencial.
“Os ministros escoceses tiveram de tomar em resposta à pandemia. No entanto, sua abordagem para banir e criminalizar o culto religioso reunido foi claramente exagerado e desproporcional e, se não tivesse sido contestado, teria estabelecido um precedente muito perigoso”, afirmou Philip.
A diretora executiva do Christian Legal Center, Andrea Williams, afirmou que a liberdade ao culto cristão nas nações do Reino Unido é considerada fundamental durante séculos.
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